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domingo, 5 de agosto de 2007

Reportagem da revista “Veja” desta semana afirma que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é sócio oculto de empresas de comunicação em Alagoas. Segundo a revista, Renan teria usado laranjas para comprar a participação societária de duas emissoras de rádio e de um jornal sem comunicar a Receita Federal, a Justiça Eleitoral ou o Congresso Nacional.

Juntas, as duas rádios valeriam R$ 2,5 milhões. De acordo com a revista, o presidente do Senado também foi sócio até 2005 do jornal diário “O Jornal”, segundo mais lido do Estado e concorrente da “Gazeta de Alagoas”, da família Collor, cujo valor é de R$ 3 milhões. A “Veja” afirma ter documentos que comprovam a ligação do peemedebista com as empresas.

Interesse – De acordo com a reportagem, a compra do “O Jornal” foi realizada no fim de 1998, momento em que Renan pretendia concorrer ao governo de Alagoas. À época, o jornal era propriedade do empresário Nazário Pimentel, que, segundo a “Veja”, admitiu ter feito negócio com o presidente do Senado.

Para consolidar a compra, Rena propôs sociedade ao usineiro João Lyra, ex-sogro de Pedro Collor. Segundo a revista, cada um entrou com R$ 1,3 milhão e, como o senador não tinha todo o dinheiro de sua parte, Lyra lhe emprestou R$ 700 mil, valor pago em parcelas mensais ao longo de 1999.

Renan e Lyra criaram a empresa JR Radiofusão, com o registro oficial feito em nome dos laranjas Carlos Ricardo Santa Ritta, funcionário do gabinete do senador, e José Carlos Pacheco Paes, representante de Lyra.

Segundo a “Veja”, a sociedade entre Renan e Lyra foi desfeita em 2005 por divergências na administração e a saída do representante do usineiro. Em seu lugar, entrou Tito Uchoa, primo de Renan. Carlos Santa Ritta também transferiu sua participação na sociedade para Renan Calheiros Filho, filho do senador.

Investigação – Renan já está sendo investigado pelo Conselho de Ética da Casa por supostamente ter utilizado um lobista para pagar despesas pessoais, como pensão alimentícia e aluguel à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento.

Van der Sar defende três pênaltis, e Manchester leva Supercopa

Das agências internacionais

Em Londres (Inglaterra)
O goleiro holandês Edwin Van der Sar foi o grande destaque da decisão da Supercopa da Inglaterra, neste domingo, no estádio de Wembley, em Londres. Van der Sar fechou o gol nas cobranças de pênaltis, depois do empate em 1 a 1 no tempo normal, defendeu três tiros do Chelsea e deu o título ao Manchester United.

Nos 90 minutos do jogo entre o campeão inglês (Manchester) e o vencedor da Copa da Inglaterra (Chelsea), realizado sempre antes do início da temporada, dois gols na primeira etapa e só.

Ryan Giggs colocou o Manchester à frente no placar, com gol aos 35 minutos. O camisa 11 recebeu cruzamento do português Cristiano Ronaldo e deslocou do goleiro Cech para abrir o marcador.

Antes do fim do primeiro tempo, o francês Florent Malouda, recém-contratado pela equipe de Stamford Bridge, deixou tudo igual, aos 45 minutos. Malouda recebeu passe longo de Ashley Cole e, depois de arranque, tocou na saída de Van der Sar.

Na segunda etapa, nada de gols, o que levou a partida para os pênaltis. Brilhou o goleiro holandês do Manchester, que defendeu as três cobranças dos azuis, de Pizarro, Lampard, e Wright-Phillips. Pelos diabos vermelhos, Rio Ferdinand, Carrick e Rooney anotaram os 3 a 0 do título.

Agora, os times de Alex Ferguson e José Mourinho pensam nas estréias do Campeonato Inglês, que começa no próximo final de semana. O Manchester encara o Reading, no estádio Old Trafford, enquanto o Chelsea recebe o Birmingham, em Stamford Bridge.

Testes de novos mísseis intercontinentais russos terminarão em 2008

Moscou, 5 ago (EFE).- Os testes com os Bulava-M, os novos mísseis intercontinentais russos para submarinos, terminarão em 2008, anunciou hoje o comandante-em-chefe da Marinha da Rússia, almirante Vladimir Masorin.

"Não temos nenhuma dúvida de que os testes com estes mísseis serão bem-sucedidos. Não temos outro caminho, pois neste projeto foram investidos um colossal trabalho intelectual e grandes recursos financeiros", afirmou Masorin à agência "Interfax", no porto ucraniano de Sebastopol, base da frota russa do Mar Negro.

O chefe da Marinha russa acrescentou que nos próximos testes o Bulava-M - SS-NX-30, segundo a classificação da Organização do Tratado do Atlântico Norte - será lançado a seu máximo alcance, que é de 8 mil quilômetros.

"Precisamos lançá-lo mais longe do que o lançamos atualmente e de outro lugar. Só assim teremos certeza das possibilidades dadas pelo míssil", disse.

O míssil balístico, de três fases, combustível sólido e capaz de levar até dez cargas nucleares guiadas individualmente, foi traçado para ser a principal arma das forças estratégicas navais da Rússia para as próximas décadas.

Estes mísseis balísticos serão instalados nos submarinos russos de quarta geração "Yuri Dolgoruki", "Aleksandr Nevsky" e "Vladimir Monomakh" - projeto 955 "Borey" -, cada um dos quais poderá levar doze Bulava-M.

O almirante Masorin afirmou que, após o teste bem-sucedido de um Bulava-M em junho, se adotou a decisão de iniciar a fabricação em série das partes para este tipo de foguetes.

Três lançamentos de teste feitos anteriormente tinham fracassado.

Hamilton vence o GP da Hungria; Massa faz prova ruim e termina em 13º

Hungaroring (Hungria), 5 ago (EFE).- O inglês Lewis Hamilton (McLaren) venceu hoje o Grande Prêmio da Hungria, 11ª prova do Mundial de Fórmula 1, enquanto o brasileiro Felipe Massa (Ferrari) terminou em 13º.

Na segunda e terceira posições chegaram o finlandês Kimi Raikkonen (Ferrari) e o alemão Nick Heidfeld (BMW).

Já Alonso, que largou em sexto por conta de uma punição da FIA que o fez perder a pole conquistada no treino classificatório, foi o quarto colocado.

Também pontuaram no GP da Hungria, disputado no circuito de Hungaroring, o polonês Robert Kubica (BMW), os alemães Ralf Schumacher (Toyota) e Nico Rosberg (Williams), além do finlandês Heikki Kovalainen (Renault).

Com a vitória de hoje, Hamilton chegou a 80 pontos, firmando-se na liderança do Mundial de piltos. Alonso, por sua vez, é o segundo, com 73 pontos, enquanto Raikkonen aparece em terceiro (60). EFE

Prédio da TAM será demolido às 15h30 deste domingo

Foto: Luciana Bonadio
Luciana Bonadio
Prédio da TAM Express ficou completamente destruído com acidente. (Foto: Arquivo/G1)

O prédio da TAM Express atingido pelo Aiburs A320 da empresa no dia 17 de julho, provocando a morte de 199 pessoas, será demolido às 15h30 deste domingo (5) e não mais às 14h, como estava previsto anteriormente.

A informação é da prefeitura de São Paulo, que estabeleceu um novo horário para a implosão após se reunir com representantes da companhia aérea, Defesa Civil, Companhia de Engenharia e Tráfego (CET), Comando da Aeronáutica, Corpo de Bombeiros, subprefeitura de Santo Amaro, Guarda Civil Municipal (GCM) e Policia Militar (PM) até por volta de 23h15 deste sábado (4). A área começará a ser isolada para o trânsito a partir das 8h.

Veja a cobertura completa do acidente

A implosão do complexo mexerá com a rotina dos moradores da região, com o trânsito na área e também com o fluxo no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, que será fechado por meia hora: entre 15h15 e 15h45.

Cronograma da implosão
8h - Chegada dos Agentes de Defesa Civil
10h - Entrega do aviso e informações sobre a operação
14h30 - Isolamento total do perímetro de segurança
15h15 - Interrupção dos vôos do Aeroporto de Congonhas
15h20 - Bloqueio momentâneo das vias
15h30 - Demolição
15h45 - Retomada dos vôos do Aeroporto de Congonhas
15h45 - Inicio da limpeza das Vias atingidas
16h00 - Suspensão do bloqueio e retorno dos moradores

Doação

A TAM informou também que doou a área para a prefeitura de São Paulo para que seja construído no local uma praça e memorial às vítimas do trágico acidente ocorrido no dia 17 de julho.

Torres gêmeas

A empresa BMS Cat, que atuou no rescaldo após a explosão das torres gêmeas de Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 2001, também trabalhará nos escombros do acidente com o avião da TAM, confirmou a companhia aérea.

Após a demolição do prédio, uma equipe da empresa irá iniciar o trabalho de recuperação dos objetos pessoais e documentos das vítimas. A BMS Cat pode vasculhar, inclusive, os entulhos retirados do prédio antes da demolição, desde que as autoridades que investigam o caso autorizem.

Interdições e bloqueios

A CET já antecipou quais ruas e avenidas serão interditadas ou bloqueadas momentaneamente para a operação.

Interdições

Avenida Washington Luís (Centro/bairro), entre Avenida Miruna e Rua Visconde de Aguiar Toledo; Rua Baronesa de Bela Vista, entre as ruas Visconde de Castro e Visconde de Aguiar Toledo; Rua Barão de Suruí, entre as avenidas Washington Luís e Barão do Rego Barros; e Rua Otávio Tarquínio de Souza, entre as avenidas Washington Luís e Barão do Rego Barros.

Bloqueios

Avenidas Washington Luís (bairro/Centro), dos Imarés e Bandeirantes (sentido Rodovia dos Imigrantes, entre a Rua Lavariz e Alameda dos Araés), e Rua Félix de Souza; além da avenida dos Bandeirantes, sentido Marginal, entre as alamedas Uapixana e dos Guaramomis.

Além de questões de segurança, o fechamento é importante, segundo Mantovani, para a limpeza das vias em caso de escombros ultrapassarem os limites do terreno.

De 150 a 200 pessoas devem estar envolvidas na operação. Os moradores da região serão notificados pelos agentes da Defesa Civil e encaminhados para locais seguros.

Folhetos

O subprefeito de Santo Amaro, Geraldo Mantovani, disse que o primeiro passo será informar os moradores do entorno sobre a implosão. Eles irão receber um folheto com algumas medidas que devem ser tomadas, como desligar a luz – pode ocorrer oscilação de energia e queimar aparelhos -, o gás e fechar os animais domésticos em local que fiquem protegidos, já que eles podem se assustar com o barulho.

Estarão envolvidos ainda na operação a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, Limpurb e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Confusão

A TAM, que chegou a informar no sábado (4) que não haveria demolição por falta de autorização, também confirmou, em nota divulgada às 23h15, que o galpão seria mesmo mesmo implodido. Diz a nota que a empresa aérea recebeu no final da tarde do sábado as últimas determinações e orientações por parte da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) para efetuar a demolição do prédio localizado à avenida Washington Luiz, 7.305.

Esta não foi a primeira vez que houve confusão sobre a data da demolição. No fim de semana passada, a implosão chegou a ser confirmada para a tarde de domingo (29). Mas horas depois, o procedimento foi cancelado.

O prefeito Gilberto Kassab determinou que os órgãos do governo tomassem as medidas necessárias para o isolamento do entorno do prédio, onde a aronave do vôo JJ 3054 explodiu, no maior acidente aéreo já registrado no país.

Foto: Isabela Noronha/G1
Isabela Noronha/G1
Eduardo saiu do ABC para tirar fotos dos últimos momentos do que restou do prédio da TAM em pé (Foto: Isabela Noronha/G1)

Cerca de três horas antes da implosão do prédio da TAM, prevista para 15h30 deste domingo (5), curiosos procuravam os melhores ângulos em frente aos destroços para documentar os últimos momentos da estrutura. O edifício foi atingido por um avião da própria empresa em 17 de julho, no desastre que deixou 199 mortos.

Veja cobertura completa do acidente

"Vim ontem [sábado, 4], mas não tinha trazido a câmera", disse Eduardo Panik, de 21 anos. Fisioterapeuta, ele mora em São Bernardo do Campo, no ABC. O jovem conta que tem um motivo especial para ir ao local do acidente. "Gostaria de ser piloto" explica."Quero poder falar que estive no lugar. Um desastre como esse não acontece todo dia."

De férias em São Paulo, o mineiro de Governador Valadares Jorge Luís de Sousa, de 37 anos, fez questão de ir ao local do desastre. "Perguntei no terminal que ônibus vinha para cá e vim", conta. "Vi na TV que o predio ia ser implodido", relatou, depois de fazer várias fotos do prédio com o celular.

A implosão do complexo mexerá com a rotina dos moradores da região, com o trânsito na área e também com o fluxo no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, que será fechado por meia hora: entre 15h15 e 15h45.

Cronograma da implosão
8h - Chegada dos Agentes de Defesa Civil
10h - Entrega do aviso e informações sobre a operação
14h30 - Isolamento total do perímetro de segurança
15h15 - Interrupção dos vôos do Aeroporto de Congonhas
15h20 - Bloqueio momentâneo das vias
15h30 - Demolição
15h45 - Retomada dos vôos do Aeroporto de Congonhas
15h45 - Inicio da limpeza das Vias atingidas
16h00 - Suspensão do bloqueio e retorno dos moradores

Gol e Aeronáutica negam pilhagem

A despeito das insistentes cobranças de familiares dos passageiros do vôo 1907, nem a cúpula da Força Aérea nem a empresa admitem a pilhagem às vítimas da tragédia ocorrida em 29 de setembro do ano passado e muito menos responsabilizam-se por ela.

Informado de que o celular de uma passageira fora localizado no Rio, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que os militares ficaram acampados na área do acidente, mas a Força Aérea Brasileira (FAB) não pode garantir que ninguém mais tenha estado lá.

A chefe do Departamento Jurídico da Gol, Carla Coelho, argumenta que, enquanto o perímetro do acidente esteve cercado, a empresa não podia nem sequer chegar ao local.

Em nota, a Gol deixou claro que todos os pertences a bordo "ficaram sob responsabilidade do Comando da Aeronáutica desde a ocorrência do acidente até o traslado ao Distrito Federal".

"A área era imensa, com uns cinco quilômetros de raio, e havia aldeias próximas", defende-se um oficial da Força Aérea que participou dos trabalhos. Segundo ele, os militares foram catalogando tudo o que encontraram e depositando em um galpão na Serra do Cachimbo, constantemente vigiado até que todo o material foi transportado para Brasília. A Aeronáutica não quis se pronunciar oficialmente. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Documentos importantes de alguns dos 154 mortos da tragédia do vôo 1907 da Gol, envolvendo uma aeronave Boeing da companhia e um jato Legacy, em 29 de setembro do ano passado, estão sendo usados hoje por falsários.

Um deles utilizou esses documentos no contrato de um empréstimo, no mês passado, em uma financeira de Brasília, para comprar um carro por R$ 20,4 mil.

Tão grave e impressionante quanto o uso criminoso dos documentos pessoais é o caso do celular de uma das vítimas que apareceu em um subúrbio do Rio dez dias após o acidente, quando só as Forças Armadas trabalhavam no local da queda do Boeing.

Por ter caído nas mãos de um curioso "consertador" de celulares, o aparelho virou pivô de uma cena tétrica: sem que o corpo da mulher tivesse sido localizado e resgatado, o viúvo recebeu uma ligação feita a partir do celular dela.

Do outro lado da linha, uma voz masculina chamou-o pelo apelido de 'Pretinho', uma maneira carinhosa pela qual era tratado pela mulher morta.

Documentos de vítimas em acidente da Gol são usados por falsários

Documentos importantes de alguns dos 154 mortos da tragédia do vôo 1907 da Gol, envolvendo uma aeronave Boeing da companhia e um jato Legacy, em 29 de setembro do ano passado, estão sendo usados hoje por falsários.

Um deles utilizou esses documentos no contrato de um empréstimo, no mês passado, em uma financeira de Brasília, para comprar um carro por R$ 20,4 mil.

Tão grave e impressionante quanto o uso criminoso dos documentos pessoais é o caso do celular de uma das vítimas que apareceu em um subúrbio do Rio dez dias após o acidente, quando só as Forças Armadas trabalhavam no local da queda do Boeing.

Por ter caído nas mãos de um curioso "consertador" de celulares, o aparelho virou pivô de uma cena tétrica: sem que o corpo da mulher tivesse sido localizado e resgatado, o viúvo recebeu uma ligação feita a partir do celular dela.

Do outro lado da linha, uma voz masculina chamou-o pelo apelido de 'Pretinho', uma maneira carinhosa pela qual era tratado pela mulher morta.

 
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