A despeito das insistentes cobranças de familiares dos passageiros do vôo 1907, nem a cúpula da Força Aérea nem a empresa admitem a pilhagem às vítimas da tragédia ocorrida em 29 de setembro do ano passado e muito menos responsabilizam-se por ela.
Informado de que o celular de uma passageira fora localizado no Rio, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que os militares ficaram acampados na área do acidente, mas a Força Aérea Brasileira (FAB) não pode garantir que ninguém mais tenha estado lá.
A chefe do Departamento Jurídico da Gol, Carla Coelho, argumenta que, enquanto o perímetro do acidente esteve cercado, a empresa não podia nem sequer chegar ao local.
Em nota, a Gol deixou claro que todos os pertences a bordo "ficaram sob responsabilidade do Comando da Aeronáutica desde a ocorrência do acidente até o traslado ao Distrito Federal".
"A área era imensa, com uns cinco quilômetros de raio, e havia aldeias próximas", defende-se um oficial da Força Aérea que participou dos trabalhos. Segundo ele, os militares foram catalogando tudo o que encontraram e depositando em um galpão na Serra do Cachimbo, constantemente vigiado até que todo o material foi transportado para Brasília. A Aeronáutica não quis se pronunciar oficialmente. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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